Tempo de conflito
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Até onde vale a pena
Até onde é em vão?
Quando ceder a vontade
Quando justifica o não?
Quais palavras usar
Se nem elas te convencem?
Se elas discordam
E entram em conflito
Em paradoxo estado
Apenas pensar no amanhã justifica
Apenas o amanhã responde
Mas se é hoje que se vive
E o amanhã pode não existir
Como basear a decisão
Em incerto tempo
Ainda não vivido
Se o presente conhecido
Quer te seduzir?
Usando mansas palavras
Bem perto ao ouvido
"E se esse depois não vier
Enquanto eu estou aqui
Sacrificará o que já tens
Contrapondo o desejo com
"mas", "porém" ?"
E o que ainda te resta de sanidade
Depois de jogo de sedução
Usa tuas pernas contra a vontade
E te faz acatar a decisão
Até tua cama chegar
Em solitária condição
Te convencendo contra o desejo
Que foi o melhor a fazer
Sacrificando a vontade
Ainda em paixão a arder
Maldizendo o amanhã
Maldizendo a má sorte
Da tal da sanidade
Que te fez voltar
E então se recolher
Em necessária castidade
Para o auto julgamento não ter
De ter se entregado ao acaso
De ter que viver com o descaso
Da frieza de dizer
Na previsível, seguinte, manhã
"Foi bom, até mais ver"
23:27
16/08/2015
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Danousse
Maria bonita amava Lampião e nunca deixou de ser mulher arretada
Porque amor não te torna boba
Muito menos avoada
Quem inventa tais asneiras
É caba sem vergonha que quer deixar mulher apaixonada cega por ele
Mas há tempos que mulher manda na vida
E se apaixonada ai que mais forte fica
Vira Lisbela
Vira Tieta
Gabriela
Rosinha
Mulher pode ser mãe, pode ser pai, cangaceira, engenheira, fotógrafa, astronauta...
Pode ser o que ela quiser
E ai se for mulher nordestina é que lascou-se
Tanto forró
Tanto cuscuz
Tanto borogodó
Faz qualquer desejoso por mulher
Se perder em seus olhos, suas curvas, perder seu chão
Quando descendente de mulher casada com Lampião
Aparece em tua frente
Passa do teu lado
Deixa seu perfume
Te olha dissimulada
Te faz perder a pose
Lembrar da sapatilha
Compor um blues
E até francês falar
É pai... cuidado
Tem jeito não
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Danousse
Ela já levou teu coração
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Morrendo de amores
Se perg…
Já não era sem tempo!
Não há mais espera, porque dela me livrei.
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Por esses três dias, e outros que virão,
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Mas sabe, seu moço...
é melhor que seja assim.
Me reinventar à cada tempo
faz sentido pra mim.
Enquanto houver dia e noite nessa vida,
enquanto houver vida pra ser registrada,
enquanto, for, eu, pernambucana arretada
e uma câmera eu tiver em mãos,
não há, seu moço, quem me pare...
Porque meu dia não está no futuro
ele não espero em rede, ou janela
feito moça enamorada...
Meu dia, seu moço, vara a madrugada.
É hoje e será amanhã.
Será todo dia que Deus me der
Porque Deus quis assim.
Porque eu fiz ser assim.
Desde o dia que eu decidi
Ser feliz.
Aannnh
é sua.
Desejo meu não se contém.
Boca minha que a tua não conhece,
inventa.
Pele minha que teus dentes nunca viu,
ensaia.
Com a espera não se contenta
E pinta
Poetisa
Esculpe:
Teu dorso no lençol.
Tua cor enebriando o quarto.
Teu cheiro embebido no travesseiro
E em mim
Em toda parte de mim
Que sou capaz de sen-tir.Por sinestesia. Por sinapse. Por desejo.Curiosa, durmo.(...)É quando mais te sinto. 25/04/18
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